domingo, 14 de abril de 2013

do mesmo ar

para luana laysa
que ainda desconhece estes versos 

por ela eu baixo o volume para escutar o que diz,
eu paro minhas leituras, pauso o filme.
rebaixo-me até envergar minha coluna
eu falo mansinho, eu tenho dó de gritar, de maltratar,
não exito em lhe chamar de meu bem, meu amor,
de lhe dar carinho, de pensar no seu futuro.
te cuido, mansamente, ponho para dormir,
tenho meus pseudo ciúmes,
não te deixaria ninguém maltratar, que não eu
por uma boa causa,
por uma causa que você desconhece hoje.
gosto do seu jeito de receber o meu amor incondicional
minha arte, minha sorte;
ver teu brilho nos olhos quando me vê
e o nome que só eu sei que me chamas.

eap

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