quinta-feira, 21 de abril de 2011

Hoje, da Infância.


Canto o desencanto
da pobreza de espírito;
Já não valho o meu pranto
desde as lágrimas de menino.

De quando tinha medo
de sei-lá-o-quê.
Que são hoje, desde cedo,
vejo: o efeito de crescer.

E crescendo, diminuo,
até estar onde nunca fui.
E por menos de minuto,
sou produto do que me influi.

E,a,p'

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