às vezes eu só quero
descansar, te quero lar, te quero ar, sem ter tempo de me cansar e se eu me cansar – e se eu
cansar – acordo à tarde (contigo é sempre um pouco mais tarde), te tomo a mão, e aí
então quem sabe a gente pode rir dos projetos de frases dos nossos disfarces, das
coisas fáceis da vida, dos meus enfadonhos ‘enfins’. é que às vezes eu só quero
descansar, te querer lar, te querer lá um pouco menos e mais aqui porque pra
mim me agrada de contigo dividir o mesmo ar assim eu fico um pouco mais em
casa, que essa cidade me tira o fôlego e o som é todo o tudo – esse nada sou eu
– apago a luz e aí então é o caos calmo do teu silêncio.
eap
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