O canino, assim, não corta porque quer, mas porque foi forçado a rasgar, cortar, dilacerar, partir e estraçalhar. A parte animal, inata, o ódio que cada um guarda dentro de si. Os incisivos ali, à comissão de frente, brancos, na estampagem do sorriso, escondem que nas reentrâncias há sangue e carne de muitas vidas, apenas em detrimento do outro.
eap
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