a ideia vaga
vaga ainda
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terça-feira, 9 de junho de 2015
expectativa
criei o amor do nada.
assim, pelo olho.
da lágrima, da ansiedade,
criei o que acho ser amor,
criei o criadouro,
matei a física,
matei einstein,
matei o espaço,
o tempo,
matei a mim mesmo
quando te inventei para mim.
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ao mestre com carinho
o ímpeto para a leitura sempre existiu,
mas foi somente com saramago que a
escrita tomou corpo - infelizmente, não
tão bem a prosa, mas sigo tentando
dizer em versos aquilo que ficou no
caminho, mesmo que não seja uma
ideia
pronta, mesmo que seja
apenas uma
ideia vaga d
e
qualquer coisa.
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