sexta-feira, 13 de setembro de 2013

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22 de fevereiro de 2013

Meu lugar no mundo eu já não sei. Sei apenas das minhas palavras, e por favor, não me prive delas. Quero entrelaçar-me nos seus grifos, garatujar e engaratujado ser pelos traços e destroços que ela me proporcionar – a palavra não é a vida do escrevente, é arte à parte, arte à vontade, é tudo o que poderia ser e é, entre papeis, nas ideias – que são as ideias senão organismos vivos à procura de espaço, solitude? o que procura existência é algo que procura existir, portanto existe mesmo que sobreposto no nada. assim vivem as palavras que ainda não escrevi, que ainda procuram agarrar-se a ideias soltas que minha cabeça ainda não teve força de juntar.

eap

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