Foto: FCO. Fontenele - O Povo
Calmo passo,
de fria sentença:
é a apenas o ar
que pouco a pouco
se condensa.
Sobra então,
o raio certeiro,
em noite onírica,
insone,
sem esperanças.
Talvez um anjo cego
tenha a bondade
de me dar a mão,
roubar de mim
a insônia
e outro dia,
será vez do céu
cair pedaço a pedaço
em gotas de inferno
no litoral de minha cidade
a maré revoltosa
será a ira divina
dum deus maior
que esta loucura febril
e lancinante.
E,a,p'
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