" [...] Voltava a me esforçar para mudar o rumo do meus pensamentos. Escutava meu coração. Não conseguia imaginar que este barulho que me acompanhava a tanto tempo pudesse um dia cessar. Nunca tive uma verdadeira imaginação. No entanto, tentava imaginar um certo momento em que a batida desse coração não mais se prolongaria na minha cabeça. Mas não adiantava. A madrugada e o recurso estavam sempre lá. Acabava chegando à conclusão de que o mais sensato era não me tentar refrear."
(CAMUS, Albert. O Estrangeiro. Editora Record - Rio de Janeiro 2011 - 32ª ed., Pg. 116)
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